Viver deu nisso. Em roteiros: os de cinema, os de viagem, o que são guiados ou desviados pelo destino. Também em paixões: por pessoas, por espaços, por ideias. Deu ainda em tropeços e recomeços, em idas e vindas, em pé no chão e cabeça na lua. Viver, como mostra Martha Medeiros, deu nisso, em mais este livro, espécie de diário poético (ou seria profético?), com suas crônicas que misturam memórias e histórias – as reais e as ficcionais. São textos que escancaram e são descarados. Dão a cara para bater ao falarem de aborto, de arte, de assédio. Mas que, por mais despudorados que sejam, são repletos de amor, humor, calor humano. Porque Martha respira cada palavra que escreve, fazendo delas a matéria viva de sua existência. Nas mais de cem crônicas aqui reunidas – pequenos fragmentos cotidianos –, ela parece ser aquela amiga que está sempre por perto, ou a irmã com a qual temos mais afinidade. Exagero? Talvez... Mas o que seria da vida sem fantasia? Sem a possibilidade de pularmos corda em pleno espaço como um homem das estrelas orbitando em uma música ao longe? Para Martha, com certeza, não teria a menor graça. Porque viver, quem diria, é isso.1) Reúne mais de 100 crônicas de uma das escritoras brasileiras contemporâneas de maior destaque no circuito literário. 2) Quem diria que viver ia dar nisso é um convite a refletir sobre a vida, os rumos que escolhemos, os amores que perdemos e que ganhamos, entre outras decisões que recheiam o dia a dia de todos nós. 3) Os textos, publicados entre 2015 e 2018, trazem o melhor do estilo da autora: uma combinação do seu olhar acurado para o cotidiano com sua sensibilidade e seu humor característicos, que são o que a aproxima dos seus leitores. Em tempos em que todos podem dar sua opinião pelas redes, Martha consolidou seu espaço como uma das poucas mulheres escritoras de sucesso no Brasil, não tendo programa de tevê ou qualquer outro espaço além de sua coluna semanal nos jornais O Globo e Zero Hora. 4) O livro será lançado em março, mês de comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Vários de seus textos têm a mulher como tema, como “Entrevista sobre aborto”, em que a autora fala no direito ao aborto, e também os que problematizam o papel social da mulher como mãe, esposa e cidadã. 5) Com suas reflexões espirituosas e bem-humoradas sobre o cotidiano e a vida em geral, dialoga tanto com mulheres como com homens, de todas as faixas etárias. 6) Turnê de lançamentos em abril nas seguintes cidades: Rio de Janeiro (Travessa Ipanema), São Paulo (Livraria da Vila Higienópolis), Porto Alegre (Saraiva Moinhos), Curitiba (Livrarias Curitiba Palladium), Belo Horizonte (local a confirmar) e Manaus (local a confirmar). 7) Com um fundo preto e pontos de luz que lembram o espaço sideral, a capa remete a uma atmosfera de sonho e brincadeira, em combinação com o título do livro. Do mesmo capista de Feliz por nada e Doidas e santas, dois dos maiores best-sellers da autora. 8) Todos seus livros de crônicas figuraram entre os mais vendidos. 9) No início de 2018 o texto “Pai da pátria” – parte desta coletânea – foi escolhido para servir como tema da redação do vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 10) Em 2018, a L&PM Editores relançará em pocket toda a obra de ficção da autora: Divã, best-seller e um grande sucesso também no cinema, Fora de mim, Selma e Sinatra e Tudo que eu queria te dizer. Além disso, seus livros de crônicas e poesia ganharão nova edição com novo projeto gráfico.